Acedemos à ilha através de ferry, a 70 km a sul de Puerto Varas e, logo ao entrar na ilha percebemos que estávamos num local bem diferente daquele de onde partimos.
Puerto Varas é um local bem pitoresco, organizado e "arranjado", o que só podia ser, sendo a sua principal actividade o turismo. Já em Chiloe a situação é diferente. A única ligação ao Chile é pelo mesmo ferry que fizemos e, apesar de grande e com grande actividade pescatória e de agricultura, percebemos que entramos num Chile mais real. As casas, quase sempre de madeira e de cores (muito comum nesta zona do Chile), parecem degradar-se sem que nínguém as repare. A estrada que percorremos até Castro está agora a iniciar alguma reparação numa via claramente insuficiente para a população.E as pessoas parecem viver "menos bem" que em Puerto Varas.
Visitamos e almoçamos em Ancun, uma vila pescatória logo no Norte da ilha onde as diferenças são ainda mais visiveis e, onde, percebemos pelos olhares que turistas não é o que mais há.
Percorremos depois 70km para chegar a Castro, a capital. Ainda fomos a tempo de participar no final do funeral do Sr. Padre que, ouvimos dizer, era uma excelente pessoa, adorado por todos e infelizmente as irmãs, pela idade avançada, não estiveram presentes. Ainda tempo para uma volta a pé no Centro, uma cerveja gelada, e umas fotos à zona de pescadores, onde as casas assentes em estacas, na maré alta, lhes permitem aceder directamente do barco à porta de casa.
Fotos Fantásticas!
ResponderEliminarE já agora, não houve até ao momento nenhuma "quedazita" digna de registo?
;)
Não houve nenhuma nem vai haver!! mas agora era sempre, não? :)
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