O domingo amanheceu com uma música diferente, mas dos mesmos artistas que nos embalaram na noite anterior. Ao som da natureza, questiono-me sobre o traje adequado para o passeio matinal pela mata... Ops! A mochila ainda não apareceu! Lá terá de ser o mesmo dos últimos dois dias, só trocando por uma t-shirt do Sérgio que fica mesmo a matar com os meus all-star amarelos (o calçado ideal para passear na mata)!!
Depois do pequeno-almoço lá fomos para o passeio pela mata, devidamente perfumados com quantidades astronómicas de repelente! Ao longo do percurso, fomos sendo apresentados a um sem número de arvores e plantas que têm todo o tipo de utilização, desde construir canoas, a provocar um aborto :-
!! Os animais também não faltam e vão desde formigas muito acima do tamanho normal do que estamos habituados a ver, a borboletas que parecem corujas, tarântulas (que vimos a uma distancia de segurança), um sapo tão venenoso que consegue matar até 20 pessoas (este só o guia é que viu, mas também não é coisa que se queira por perto) e ainda a larva dentro da árvore, que o guia comeu depois de todos os turistas terem recusado, só porque o bicho ainda mexia!
Depois do passeio, o que apetecia mesmo era mergulhar nas águas mornas do rio! A bendita mochila acabou por aparecer na hora certa e ainda deu para estarmos por ali de molho até à hora do almoço.
Tendo em conta que estávamos literalmente no meio do mato, a comida era o que se podia esperar. Básica, mas até bastante saborosa, regada com suco de caju ou goiaba, colhidos ali mesmo no jardim.
Depois de umas 2 horas de descanso, esperava-nos outra aventura - pescar piranhas! Lá fomos na canoa, pelos rios aproveitando para procurar o bicho preguiça, que aparentemente todos tinham visto menos nós. Esse não apareceu, mas as piranhas estavam lá! Devidamente equipados com o último modelo de cana de pesca de competição desportiva (um pauzito, com uma linha e um anzol), lá ficamos a espetar carne no anzol e o anzol na água, utilizando todo um conjunto de técnicas de atracção de piranhas (como bater com a cana na água, ou carregando o anzol de carne suficiente para uma refeição de humanos). O resultado da selecção de Portugal nesta competição não chegou para uma medalha mas também não envergonhámos ninguém com a pesca de 2 exemplares de tamanho e dentadura considerável, que acabaram no nosso prato no almoço do dia seguinte! A distribuição dos 2 exemplares pela equipa é assunto tabu que não posso aqui comentar. ;)
O regresso ao hotel, é acompanhado pelo magnifico por do sol, que conseguimos mostrar em algumas das fotos. As cores ao vivo são muito semelhantes, mas não conseguimos partilhar convosco o que é presenciar e sentir aquele céu imenso e aquelas cores intensas, cujos tons vivos vão mudando a cada segundo. Não é preciso muito para apreciar a beleza que é o nosso planeta e como ele se mantém (ainda) preservado!
...someone told me not to cry...





É mesmo um sítio exuberante, onde a natureza manda e onde verde domina e nada como uns belos all star amarelos para contrastar ou não estivesses no Brasil
ResponderEliminarAh, Estou a adorar a ligação com as músicas.
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ResponderEliminarAs fotos estão magníficas :) E a tarântula é tão fofinha!
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